Ele chegou aturdido!, caiu em si e viu que estava chegando aos 60 anos de idade, pensando mais concluiu que não viveria mais 60 anos, ou seja, já tinha passado da metade da vida, muito mais da metade.
Os filhos estavam fora do país, agora eram a esposa e ele, e já estava indo para o quase final. Era transtornante, chocante, desesperador. O que fazer?, poderia ficar em casa refletindo nos erros do passado, lamentando o que não fez, a faculdade que queria fazer e não foi possível por algum motivo, a aulas de piano que tanto pensava em um dia fazer; curtir os netos seria impossível, os filhos estavam no exterior.
Poderia ser diferente, porque Deus fez nossas vidas assim? Você nasce, cresce, educa os filhos, casa os filhos, e de repente tudo se acaba. E não importa se seu trabalho vai ficar na eternidade, não importa se você criou algo que vai beneficiar toda a humanidade, não importa que seu nome será lembrado por muitas gerações, tudo se acaba.
Mas pense bem, imagina a grandiosidade de quem fez essa imensidão do espaço, e mesmo o planeta em que vivemos que ainda não o conhecemos por completo, será que esse Deus que fez o homem à sua imagem deixaria ele viver um período tão pequeno, fazendo maravilhas, deixando belos rastros e depois morrer e voltar à terra , se decompondo e acabando?
Esse Deus em sua perfeição e justiça permitiria que uma criança nascesse com deficiência física ou mental por um simples capricho? Ou seria para punir a criança ou os pais e os avós, mas punir porque? . Pelo que fizemos em outras vidas?
Pela beleza da obra de Deus, pela perfeição do que nos deu, só se consegue imaginar um Deus justo e bom, além de nos fazer à sua imagem e nos dar o livre arbítrio.
Tudo que é material não se acaba, se transforma, nosso corpo se decompõe mas não se acaba, se incorpora à terra. Será que esta centelha divina que carregamos no corpo vai se acabar ali na morte física, quando o corpo se transformar?
Com certeza não. A vida não acaba ali, e o homem vive tentando entender e mostrar cientificamente o que acontece. Precisamos ter fé, a fé é a mãe da esperança e da caridade. Mas como? Quem esta com a verdade? , não sabemos, portanto nós é que temos de fazer nossa verdade.
Para fazermos nossa verdade temos que pesquisar e acreditar no que quisermos, para isso temos o livre arbítrio. Então o importante é escolher um caminho, uma religião qualquer, afinal todas as religiões são iguais, só mudam as palavras e os termos que usam, o sentido é sempre o mesmo. E a partir dai fazer o mais difícil: fazer a nossa verdade sabendo que a coisa não acaba na morte, e vamos fazê-la continuar melhor do que esta, e tenhamos fé, nós podemos!
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