A igreja foi construída na parte mais alta do bairro, em cima de um morro, para mostrar a todos o poder de Deus, com muitos vitrais e uma grande cruz, e o sino era muito grande para ser ouvido bem longe e de todos os lados.
Em frente a igreja, foi construído, de lado, um salão de festas com uma decoração estranha, psicodélica, destinado a todo tipo de público, homens, mulheres, e LGBTQIA+.
Portanto é normal passarmos em frente bem cedinho e vermos pessoas que terminaram de sair do evento se abraçando, se beijando e se confraternizando, com roupas exóticas e pouco comuns para os que estão indo para o trabalho.
Na noite de terça-feira de carnaval, a música rolava solta quando uma pessoa vestida de padre chegou no meio do salão dançando funk, e foi muito engraçado pelas roupas de padre, dançando freneticamente e levantando a batina expondo uma garrafa de cachaça, a qual deu um gole e foi distribuindo para os outros passando de boca em boca.
A segurança do salão, apesar de proibir a entrada de bebidas que não sejam compradas na casa, fez vista grossa para não quebrar o clima de muita alegria que reinava no ambiente, e o padre ora fazia gestos sexuais, ora dançava funk, ora dançava balé.
A noite estava muito alegre e todos estavam felizes, e foi assim até o dia raiar.
Na quarta-feira de cinzas, depois que todos saíram do baile e se dispersaram, na sacristia da igreja, o coroinha ajudava o padre a se preparar para a missa e comentou que o padre estava um pouco suado, então o padre disse que estava correndo na avenida fazendo atividade física e tinha perdido a hora.
O coroinha reparou e comentou o cheiro de álcool no padre, então o padre muito sério disse:- meu filho, não basta ter fé em Deus, contra o Corona Vírus, temos que passar muito álcool gel nas mãos.
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