terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Lei de causa e efeito? Não entendi!

A rua onde eu trabalho é uma ladeira de mão única para carros e mão dupla para bicicletas, e como algumas dependências da loja ficam do outro lado da rua, temos que tomar muito cuidado ao atravessar, porque normalmente prestamos atenção ao fluxo de carros e esquecemos as bicicletas que andam nos dois sentidos, e quando estão descendo se tornam um verdadeiro perigo, pela distração dos ciclistas, pela distração dos pedestres e principalmente pela falta de freios, o que torna a bicicleta um veículo mais perigoso que uma motocicleta.
Outro dia ao atravessar a rua, olhei para baixo e vi que não vinha nenhum carro, então fui andando e vi uma bicicleta descendo, e como na minha frente a dois passos ia uma senhora de idade, a alertei dizendo para ela tomar cuidado que descia uma bicicleta.
Nesse exato momento, um carro a toda velocidade buzinou e o motorista gritou:- cuidado vovô, e de imediato o ciclista passou e agressivamente disse:- eu estou vendo a senhora!
Até agora tento entender o que aconteceu, porque quando o motorista me  chamou de vovô, ele queria me agredir, me chamando de velho, e como tenho idade para ser vovô mesmo, isso não me agrediu, eu só queria entender o porque da agressão dele, sendo que ele não parou, a rua é larga e da passagem para dois veículos subirem ao mesmo tempo, ele simplesmente podia não ter buzinado e muito menos ter gritado.   Quando nos referimos à palavra vovô, normalmente existe um carinho, todo mundo ama seu vovô, então porque ele usou a palavra vovô para me chamar de velho?
No mesmo instante o ciclista disse agressivamente que estava vendo a senhora, e eu pela experiência que tenho neste local, tenho minhas dúvidas, já presenciei atropelamentos e o que os ciclistas alegam é que não deu para parar, e sabemos que o freio da bicicleta é insuficiente para a velocidade que ela atinge em uma ladeira.
O que venho pensando e tentando entender, como é possível eu vibrar positivamente para uma senhora de idade e no mesmo instante o motorista me agredir verbalmente e buzinar, e o ciclista também com agressividade falar que estava vendo a senhora.
Conheço e acredito na lei de causa e efeito e estou tentando entender até agora o que aconteceu, ou será que houve uma inversão de valores e os seres humanos além de não respeitarem seus semelhantes, ainda tem necessidade de agredi-los?

E Agora José? (24)

O corpo é o templo do espírito
Entendo e acredito que meu espírito vem encarnando muitas vezes para desenvolvimento e evolução. Falando alegoricamente, é como se eu fosse um ator de teatro que combina com outras pessoas de contracenarem numa peça, essas pessoas são meus pais, meus irmãos, minha esposa, minhas filhas e meu grupo social.  Para que eu possa contracenar eu necessito de um corpo físico com o qual já passei, passo e passarei tribulações onde é possível meu desenvolvimento e aprimoramento espiritual.
Consequentemente meu espírito sem o corpo físico não tem como aproveitar o privilégio de se desenvolver, então concluo que meu corpo é o templo do meu espírito, e mais, como carrego uma centelha divina, um pedacinho de Deus em mim, tenho que zelar ainda mais por esse templo.
Me é importante uma alimentação saudável, evitando alimentos que possam me prejudicar, tenho que evitar vícios como o cigarro, o álcool e as drogas, para não destruir meu corpo, e tenho também que fazer atividade física. Sei que qualquer ato que possa destruir meu corpo é como se fosse um suicídio, e eu iria sofrer muito por isso depois de desencarnado.
Cuidar do templo é uma grande responsabilidade que me foi dada e só tenho que muito agradecer a Deus.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Isto tudo me envaidece

Gosto muito de escrever crônicas e deixo claro que não tenho pretensões maiores, mas sempre que escrevo algo novo, faço questão de imprimir e distribuir para os colegas de trabalho.  Fiquei muito feliz quando uma colega de trabalho disse que sua filha Leticia de 10 anos adorava minhas crônicas, e já tinha levado algumas na escola onde a professora tinha aproveitado duas para fazer dinâmica de classe.
A filha disse que queria vir ao meu trabalho e escrever uma crônica comigo e quando a mãe falou que não era possível, então ela pediu umas dicas, que eu dei com muito gosto, e tive uma ideia: escrever uma crônica para ela, a qual publiquei no Facebook dia 15 de dezembro do ano passado, vejam:

 Leticia, Prêmio Nobel de Literatura
Era noite de festa na televisão brasileira, seria uma entrevista em homenagem à grande
escritora brasileira Leticia Nascimento Costa, a primeira brasileira a conquistar o Prêmio
Nobel de Literatura.
Grandes nomes da literatura, como Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles e Cecilia 
Meireles não tiveram esse privilégio, mas Leticia sobrepujou todas em talento e
qualidade, e foi reconhecida mundialmente por isso.
Os holofotes iluminavam a grande estrela da noite, que com vários livros publicados,
todos best sellers, mostrava que tinha vindo para ficar como simplesmente a maior, a
top da literatura brasileira.
O publico à aplaudia de pé, e depois da apresentação e da qualificação da
homenageada, a apresentadora do evento perguntou para a homenageada à quem ela
devia aquele sucesso, e a homenageada da noite com humildade, agora num silêncio
sepulcral, afinal todos queriam ouvir suas palavras, disse que primeiro devia à Deus, e
depois à sua mãe Marília, e antes que continuasse a falar, a voz de sua mãe a acordou
dizendo que a vovó tinha feito um cuscuz maravilhoso e teriam que acelerar senão 
chegariam atrasadas no shopping center.
Então Leticia saiu daquele mundo encantado e voltou à realidade, mas estava feliz,
 estava ao lado de sua mãe, então lhe falou que mesmo que ela nunca fosse escritora,
que nunca fosse famosa, que nunca ganhasse o Prêmio Nobel de Literatura, seria
sempre feliz pela mãe que tinha, e tinha orgulho quando as pessoas falavam que ela se
parecia muito com a mãe, era xerox e xeroquinho, mas não só isso, também tinha
orgulho de ter uma mãe maravilhosa e de caráter em quem se espelhar e afirmou que
faria de tudo para orgulhá-la e merecer todo seu amor.

Muito me surpreendeu quando a Leicia me mandou uma crônica que ela escreveu de próprio punho, vejam:

O Grande Autor
José Dias Hilário, meu inspirador. Não tomo vinho, mas gosto muito de suco de uva, queijo também gosto de todos, temos algo em comum e gostamos muito de escrever.
O admiro muito mesmo não tê-lo conhecido, te imagino uma pessoa alta, divertida, amorosa, hilário todos os dias porque esse é o seu nome.
Um dia eu quero ter a oportunidade de conhecê-lo para trocarmos imaginações.
Autora-Leticia Nascimento Costa
28-12-2019

Fiquei feliz por ela ter aproveitado as dicas que dei, uma crônica com começo, meio e fim, e ela também pesquisou sobre minha pessoa, pesquisou que eu gosto de vinho e queijos, pesquisou que eu sou alto, divertido, amoroso e constatou por si própria que como meu nome, sou hilário todos os dias. Achei muito criativa e poética quando disse que um dia ela quer me conhecer para trocarmos imaginações.
Espero que um dia ela seja uma grande escritora como eu disse na minha crônica, e sua mãe não a acorde para comer o cuscuz da vovó, e quando ela for homenageada na televisão ela se lembre do meu nome, e diga que eu a ajudei a regar a sementinha que estava germinando.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Qual seria sua decisão?

A  irmã estava na igreja e percebeu que um irmão entrou meio acabrunhado, então perguntou se estava tudo bem.  O irmão disse que não estava bem não, e que sua esposa estava grávida, então a irmã perguntou se a gravidez era de risco, e ele confirmou que sim, e que sua esposa tinha ido para São Paulo tomar conta da irmã que tinha dado a luz, e acabou se engravidando do próprio cunhado.
Como esta estória vai continuar?, (essa estória é verídica, é real),  será que o marido vai perdoar a esposa e criar um filho que não é seu?, será que eles vão se separar e cada um vai cuidar de sua vida?, e o filho de 5 anos que eles já tem, ficará com quem?
Será que recorrerão ao aborto?, mas o aborto além da culpa, não apagará a traição.  E sua irmã como receberá esta situação?  Ela esta se convalescendo do parto, será que vai perdoar o marido por tê-la traído com a própria irmã?, será que perdoará a própria irmã?
Quatro cabeças, quatro sentenças, e além do mais, agora os dois casais têm filhos em quem pensar também.  Se não tivesse acontecido a gravidez, tudo estaria bem, só haveria boas lembranças e talvez um pouco de culpa dos dois, se nada tivesse acontecido não haveria problemas em que se pensar, e todos estariam felizes e talvez só houvesse o pecado do pensamento.

E Agora José? (23)

Nos caminhos das realizações espirituais não há quedas definitivas
 Tudo que aprendi até hoje nas espiritualidade só me fez bem, me realizou e me deixou mais sereno e feliz.  É um aprendizado que não tem como se arrepender e repudiar, um aprendizado que só soma, só tem ida, não tem volta.
Aprendi e sinto que Deus perdoa sempre, desde que eu reconheça o erro e me arrependa das minhas falhas.  Sei que minha transformação não pode acontecer num só dia, leva tempo para eu assimilar e pôr em prática, por outro lado estou num planeta onde tenho que conviver com pessoas boas e outras de má índole, assim tenho que estar em constante estado de defesa e proteção.
Sei também que há momentos que esqueço o que é vigiar e orar e acabo fazendo algo com que eu me arrependa e até me envergonhe.
Mas sei que nas realizações espirituais não há quedas definitivas, pois o aprendizado espiritual só caminha para frente, e numa queda basta eu reconhecer o erro, e me arrepender, que Deus perdoa, e então estou novamente no caminho das realizações, e com certeza mais forte, mais consciente e mais maduro.