a festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Todos estavam de crachá com seus nomes em letras garrafais, exceto José, e todos deveriam se apresentar e falar sobre a expectativa do curso que se iniciava, Quando chegou a vez de José falar, ele explicou que estava sem crachá porque José é José, e José não precisava de crachá, e que com certeza, dai para frente ninguém mais esqueceria seu nome. E iniciou o primeiro tema:
Nas lutas habituais, não exija a educação do companheiro, demonstre a sua.
Luta é onde há uma situação de discórdia. Se for com um colega ou com um cliente tenho que ser educado por questão de ética e também porque é do meu feitio.
Tenho que mostrar o erro sem ofendê-lo e estar preparado para sua falta de educação porque as vezes não sei com quem estou lidando, seus problemas, sua situação e seu estado emocional.
Não posso humilhá-lo e sim fazê-lo entender.
Mas tenho que ter razão, se eu estiver errado devo reconhecer o erro e pedir desculpas.
Devo lembrar que muitas vezes sou provocado para falar besteira e quando falo besteira perco a razão.
Uma vez vi o Abílio Diniz dizer que o cliente sempre tem razão, isto é subestimar a inteligência do cliente, só tem razão quem esta certo, do contrario tenho que mostrar com educação o erro, sem constrangê-lo.
As vezes é bom recorrer ao bom humor para quebrar o gelo tornando o dialogo mais agradável.
Se não houver acordo e a pessoa estiver irredutível, as vezes histérica, e eu estiver com a razão, o melhor é pedir desculpas, virar as costas e ir embora, mas não deixo de avisá-la antes.
Em casa talvez por eu ficar mais a vontade e baixar a guarda, não tenho tanto controle, fico irritado e perco o domínio da situação, depois tendo que pedir desculpas, reconheço que tenho que trabalhar melhor esta situação.
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