Era um sonho da adolescência , o mistério da cidade perdida sempre me deslumbrou, e pude finalmente realizar esse sonho.
Descemos no aeroporto de Lima, a capital do Peru, e no local um alvoroço nos chamou a atenção, foi também a chegada de Susan Ochoa, vencedora do concurso Viña del Mar 2019 com a musica La Gata Bajo La Lluvia, estávamos no nível do mar e os fluidos eram muito bons.
Depois de dar um giro pela cidade, fomos para Cusco, mas antes saboreei o Pisco Sour e a deliciosa cerveja Cusqueña dourada. Em Cusco fomos na Plaza de Armas, um marco histórico onde vimos uma dança folclórica e dois casamentos com direito a musica ao vivo num clima muito festivo.
Na Plaza comprei um sombrero do Panamá e o que me chamou a atenção foi a dona da loja nos deixar a sós na loja para buscar em outro lugar meu número e cor escolhidos.
Também no dia seguinte a gerente do hotel deixou o hotel e nos levou ao ponto de taxi à meio quarteirão de distância, muita gentileza de um povo e senti que não era por sermos turistas.
Logo cedo tomamos o ônibus para chegar até a estação de trem que nos levaria ao Pueblo de Aguas Calientes, aliás, um trem de teto panorâmico para podermos ver as altíssimas e belas montanhas da região.
No dia seguinte bem cedo tomamos outro ônibus que nos levaria em 20 minutos ao Parque Nacional Machu Picchu, que significa "velha montanha", com altitude de 2.693 m.
Quando entramos no Parque minha filha contratou um guia e ai, senti falta do meu sombrero que além de ter custado muito caro, seria necessário para me proteger do sol e para as fotos, eu tinha esquecido no ônibus. O guia falou com o responsável pela entrada do Parque, e foi engraçado todos se mobilizarem com seus HTs para me ajudarem. Alguns minutos depois el sombrero foi localizado e trazido por outro ônibus às minhas mãos.
No Parque, caminhamos por 3 horas na cidade perdida dos Incas, que adoravam o sol, ouvindo as explicações do guia que é peruano e falava o português, vimos que a área é dividida em duas partes, a zona agrícola com seus terraços de cultivo e a outra com as ruinas, as casas, os lugares de cerimonias, de observação dos astros, o local de sacrifícios de animais e humanos, a casa das moças escolhidas pela beleza, que serviriam ao rei que era polígamo, apesar da população ser monogâmica, e a casa do rei, apesar dele não morar lá, sendo que essa área urbana também é dividida em dois setores, o alto e o baixo, que dividia o povo conforme a hierarquia que ocupava na sociedade. É difícil falar do que vi, pois o próprio redescobridor das ruinas Iram Bingham, da Universidade de Yale, disse : Acreditará alguém no que encontrei?", portanto não tenho mais o que falar, só vendo mesmo para acreditar.
Voltando para Lima, conheci a pirâmide de Huaca Pucllana, no badalado bairro de Miraflores, bairro de Mario Vargas Llosa, prêmio Nobel de literatura em 2010, pirâmide coberta de terra pelo último dos três povos que habitaram o local, e nos anosa 80 era utilizada pelos praticantes de motocross, até que em 1981 máquinas que trabalhavam no local para abrir uma avenida fizeram a descoberta. Esta pirâmide tem 23 metros de altura toda construída em adobes de barro feitos à mão, e em 30 anos ainda não foi estudada nem a metade, imagina o que pode-se descobrir ainda destes povos que cultuavam o mar.
Onde passei não vi ninguém pedindo esmola, tem muitos carros velhos, outros bons e muitos tuc-tucs. A comida é extremamente saudável, a base de batata doce, abóbora, milho, e come-se também alpaca, cuy que é o porquinho da índia, rês que é a carne de gado e o chicharron de porco.
A bebida orgulho da mãe pátria é o pisco com o qual se faz um drink chamado Pisco Sour, que usa uma dose de pisco propriamente dito, que é um destilado à base de uvas, limão, açúcar, clara de ovo e 2 gotas de bitter. Para quem me conhece, sabe que consegui abrasileirar esta bebida, uso o pisco, maracujá, açúcar e gelo, e .....tim tim