Estamos na Mesopotâmia no ano de 4.000 AC, e Ubaid chama a atenção de seu filho Uruque para recolher lenha antes que chovesse. Esse era o trabalho de Uruque, recolher lenha, mas o que ele queria mesmo era cuidar da vaca, um trabalho que seu pai tinha destinado a seu irmão Ur.
Uruque recolhia a lenha e trazia aos poucos sobre os ombros que iam se machucando e calejando, as vezes trazia arrastando no chão, mas era um trabalho muito pesado.
Uruque tinha visto na cidade homens carregando pedras imensas que iam rolando sobre troncos de arvores, então pensou em fazer o mesmo, mas um tronco de arvore também era pesado para rolar, e a ideia foi cortar o tronco em rodelas, assim nasceu a roda, e para ligar uma rodela a outra precisaria de um apoio, assim nasceu o eixo. Como a lenha era miúda e era impossível equilibra-la sobre o eixo, teve a ideia de fixar ali uma plataforma, e para puxar a plataforma colocou dois varais de madeira. Tinha nascido a carroça.
Seu pai Ubaid vendo isso chama o filho de vagabundo por ter preguiça de carregar a lenha nas costas e ficar inventando subterfúgios, e a esposa de Uruque chama-o de inteligente, afinal porque fazer muita força se com pouca força poderia transportar muito mais lenha?
Mas tudo isso são só divagações, talvez até chegar da roda à carroça tenha demorado anos, mas uma coisa é certa, alguém inventou a roda e passou a usa-la para o transporte de alguma coisa, e esse invento que talvez seja o maior invento da humanidade passou desapercebido, não foi registrado o nome do gênio que inventou.
Agora no Brasil em 2.018 DC, Thomaz Edison e Santos Dumont tem seus nomes gravados na historia da humanidade, mas o inventor da roda nem se sabe quem foi.
Reles cantores e jogadores de futebol ficam milionários com um trabalho que não tem peso nenhum para a humanidade, logico, não esquecendo a alegria que proporcionam aos que ouvem ou assistem, mas pode-se comparar com o valor da invenção da roda, de quem não sabemos nem o nome?
Pobre Uruque, que Deus o tenha!